aos meus "amigos" homens e casados que, tendo tentado descobrir na minha intimidade pormenores sórdidos ou (no mínimo) de algum interesse erótico e não tendo conseguido vislumbrar mais do que um dia-a-dia banal, sem aventuras de realce, sem toques de sordidez de alcova, fizeram o favor de me tentar formatar a personalidade para uma mais aceitável no feminino - nomeadamente dizendo que eu não arranjava homem por ser [sic] bruta como as casas.
Meus caros, eu em querendo ser insultada ou maltratada iria mais vezes ver o meu pai ou, quem sabe, já teria casado com um tipo parecido convosco.
A minha gratidão para com vocês é tanta que temo não poder pagar-vos de forma alguma.
Ficará para uma próxima vida em que eu, reencarnada numa magnífica ave de rapina, vos pouparei a vida e a saúde - vós reencarnados em pequenos animais rastejantes que servem de alimento às aves de rapina.
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Comments
16 Responses to “Quero aqui deixar o meu agradecimento público”
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Numa outra reencarnação, salvo seja, vais comê-los todos, ptt. Parece-me interessante, mas o que a gente quer saber mesmo é sb os insultos -- quais foram, até onde chegaram e se realmente te interessaram tanto ao ponto de escreveres este post tão (como dizer...) comestível...? :)
16 de julho de 2009 às 17:41ahahahahaha! Adorei a ideia, Mercedes...
16 de julho de 2009 às 18:13Bem, os insultos eram todos do calibre que descrevi, uns mais velados. Posso dizer que aprendi mais sobre os homens com estes rapazes do que na minha vida inteira.
16 de julho de 2009 às 18:39Mercedes, eu não iria por aí, a alegoria está bem bonita, e tal, mas, imaginando que os tipos reencarnam sob a forma daquele tipo que trata da águia do benfica, o Manolo ou lá como o tipo se chama? E a ave de rapina, palas nos olhos, voando alto mas, no fim, vindo parar à mão do dono?
16 de julho de 2009 às 22:52(aposto que não tinha pensado nisto)
Se os tipos do Benfica encontram este Post vai ser lindo vai!
16 de julho de 2009 às 22:56Eu fico parva como é que conseguem pensar em bola seja que assunto for.
16 de julho de 2009 às 22:57@Catarina: Great minds think alike? :-P
16 de julho de 2009 às 22:58O Manolo é um fofo. Já várias vezes passei por ele e me mostrou a águia dele - Vitória - perguntou-me se queria dar uma festa (acredito que sem maldade de intenções).
16 de julho de 2009 às 23:02A coisa das reencarnações é que carregam sobre si o karma das vidas anteriores. E o karma dos frustrados é - isto é de lei - pesado fardo que não augura nada de bom.
Mercedes, seguindo o seu raciocínio, e admitindo isso de as reencarnações carregarem o karma de vidas anteriores, agrada-me deveras. É uma espécie de jogo de casino, cujo prémio vai acumulando até ao jackpot final?
16 de julho de 2009 às 23:08(Decidi que este havia de ser o primeiro post dos Escadotes a ter um número de comentários com dois dígitos)
16 de julho de 2009 às 23:09E qual seria o jackpot final?
16 de julho de 2009 às 23:09(E agora decidi que este havia de ser o primeiro post dos Escadotes a ter um número de comentários que fosse uma capicua)
16 de julho de 2009 às 23:10(Bolas, Mercedes, baralhou-me a minha torrente de decisões sobre este post...)
16 de julho de 2009 às 23:10pois...já tinha reparado...
16 de julho de 2009 às 23:11Ah, Mercedes, isso do jackpot final é confidencial (teria que a matar a seguir, se lhe contasse).
16 de julho de 2009 às 23:14Mas dava um bom post, imaginar como seria uma pessoa que atingisse o nirvana das reencarnações, que somasse um número de bons karma sucessivos.
(uma espécie de Monica Belucci misturada com Agustina)
O dono e tratador da Vitória não se chama Manolo.
17 de julho de 2009 às 07:38Chama-se Juan. E sim, Mercedes. É uma simpatia e certamente não maldoso de intenções :-)
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