Escadote novinho

7.7.09

Escadotes que me fazem pensar. Que nem merece a pena, não se interpretam escadotes. São assim e não se explicam. E eu sei isso, como todas sabemos. Mas não aprendo, nem quero.
Caio, fico no chão. Estatelei-me. Nunca mais volto a subir juro a mim mesma, de cabeça entre os bracos, lágrimas que começam de dor, correm de raiva e queimam quando já não quero mais chorar e continuam. Secam, a dor eventualmente passará bem como as marcas. Algumas
Mais cedo ou mais tarde volto a por-me a mesma idiota questão: subo, não subo? Rodeio-o, cirando em volta dele. Pode ser o mesmo, embora tenha a regra de não subir o mesmo escadote de onde caí, há uns anos. Encontro novos. Aprendi mais qualquer coisa, acho que bati no fundo da ultima vez e nada podera ser tao mau.
Vejo-o novinho a estrear. Vejo-o ali quieto, nem sequer me tenta enganar. Provoca-me vagamente e eu acho que tudo correrá bem desta vez. Subo um degrau, outro. Gosto, quero continuar. De repente, um estremeção. E eu não sei se é aviso ou prova. E claro, em degraus baixos que estou, o tombo será pequeno, continuo. E ele está ali, seguro, quieto. Não me atira ao chao, não me ajuda a subir. Não tem pressa. Acho que é só isso. Acho. Mas gosto dele, ainda estou na fase de o querer subir no matter what.

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