O alcance da exigência
17.8.09
Meu amor, não quero mais isto. Não quero mais esta eterna troca de insultos. Não quero mais não gostar do que vejo, do que oiço, do que sinto. Não quero continuar a desculpar-te, pois só agora tenho eu a culpa. Não quero mais este desatino de insegurança, de exigências constantes, de farpas afiadas direitinhas à minha consciência. Há palavras que se dizem e se assumem das quais não se pode voltar atrás. E tem havido tantas ultimamente.
Comments
3 Responses to “O alcance da exigência”
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Ai, nunca isso foi tão verdade Maggy... só não sei é se as palavras se assumem assim que saem ou se é só quando tomamos consciência das enormidades que estão nelas contidas!
18 de agosto de 2009 às 12:18Beijo sentido e assumido, S
Mas há palavras com prazo de validade. E que o perdem assim que são ditas. É uma arte (que eu não domino) saber distingui-las.
18 de agosto de 2009 às 20:10Beijo :)
Já chamei "filha da puta" a uma grande paixão. E, infelizmente à altura, a sua validade já tinha expirado, ou seja, não a atinguiu. Foi-lhe indiferente: é assim que começa a vergonha para quem as profere...
20 de agosto de 2009 às 08:28Enviar um comentário