O alcance das Biancas

6.9.10

Um dia destes, fui atrás de um link: blogger que visito convidada em blog alheio, e eu atrás do apelo. Adiante, o post era crú e eficaz: a fidelidade, os amores mortos, matados, e o terceiro, o estranho, que desperta e ajuda em caso de marasmo.
Já vimos isto, não foi? Porventura, já o vivemos. Umas já ajudámos, outras já fomos ajudadas, outras ainda, nada, mas vivemo-lo. Se é bom? Não é o que nos ensinam, isso sei. Mas o que nos ensinam é uma demo do que vem a ser a vida, portanto esta é só mais uma. Não é o ideal, mas o ideal vai-se fazendo. Teorias são para os inertes, que se deixam ficar a ver passar o mundo.
O que interessa, o que me ficou, foi que na caixa de comentários fui a única a chegar onde o post chegava - o alcance, lá está -, tudo o resto de desfazia em tretas convencionais "vai desculpar-me, mas amor não é isso", "traição é traição" e outras cordelices saídas das Biancas e Arlequins. Não era de amor que se falava. Ou era, mas por quem o vive e sabe o que pode acontecer. Ou então, refugiados nas Samantas, não o sentem, nem vêem. Comentei, fui atendida "nós cá sabemos, não é?". E é.
E outra vez, a frase de uma amiga de muito tempo, aos vinte anos a concluir: "Abóbora, - ora abóbora, que me ía saindo o meu nome - as bimbas é que são felizes".

Comments

One response to “O alcance das Biancas”
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Abóbora Menina disse...

Vem este a propósito de sermos mais e melhores, e aqui poder desabafar.

6 de setembro de 2010 às 14:36

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