o alcance dos códigos

22.6.10

às vezes acho que o problema é a nossa comunicação ser cifrada.
não temos culpa de ser pessoas que não gostamos de falar com as palavras todas.

receber uma mensagem que diz só tá boa? e ter de assumir que lá está escrito o que fizeste hoje? ouvir foi bom falar consigo este bocadinho e imaginar estou cheio de saudades tuas porque não te vejo desde domingo e ainda me faltam dois dias inteiros para te voltar a ver. ouvir ah não sei bem quando volto e pensar que o que estava por trás era embora possa ficar fora duas semanas vou ficar só uma. ouvir gosto de estar consigo e pensar que era mesmo um disfarçado amo-te.

nos outros dias todos penso que afinal o problema é eu ver códigos numa linguagem que é apenas linear e que diz aquilo que as palavras dizem.

Comments

7 Responses to “o alcance dos códigos”
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Anónimo disse...

ou menos ainda...

Denise G

23 de junho de 2010 às 15:00
mercedes disse...

outras vezes acho que vai correr tudo bem.

23 de junho de 2010 às 16:51
Sra D. Aurora disse...

eu acho que a culpa é das mensagens que agora se trocam, lidas e relidas até à exaustão.Como é que um quadradinho pode suportar tudo o que gostaríamos de ali ler? Amantes, namorados e afins só mesmo sem telemóvel. Sinais de fumo, telepatia ou pombos-correio podem ser a solução.

25 de junho de 2010 às 11:41
mercedes disse...

e sussurros ao ouvido.

25 de junho de 2010 às 11:57
Lorenzo disse...

Oh...é só mais "alguém" que quer saber da vida de alguém sem saber como fazê-lo, porque também não sabe da sua própria vida. Por isso, vive a dos outros...

27 de junho de 2010 às 04:52
Unknown disse...

Eu choco de frente com uma parede quando imagino que uma msg simples tem uma mensagem implicita. Raio dos códigos imaginários e das msgs subliminares...
Raio da imaginação, da vontade, do querer e das desilusões...
bjs

29 de junho de 2010 às 20:03
Abóbora Menina disse...

Eu que sempre vi e revi cenários e mensagens subliminares em todo o lado, estou em fase negra (ou clara, lúcida) de ver apenas o que lá está. Actualmente, sou um cêpo, é isso.

8 de setembro de 2010 às 10:11

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